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Cervicalgia: sintomas e tratamentos

Cervicalgia: sintomas e tratamentos
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

Saiba o que pode causar e como tratar a dor na coluna cervical

Se você sente dores na coluna vertebral, sabe o quanto é preocupante e desesperador não conseguir realizar nem mesmo as mais simples atividades do dia a dia. As dores podem atingir qualquer uma das três partes da coluna e, quando ocorrem na cervical, que compreende as vértebras na região do pescoço, são chamadas de cervicalgia.

Para além da dor, é comum que pessoas com cervicalgia também relatem rigidez nos movimentos e outros sintomas associados. Esses relatos podem variar de acordo com as causas e os fatores de risco, que costumam ser identificados durante o processo de diagnóstico.

Neste conteúdo, você vai saber mais sobre a cervicalgia e entender se precisa de atendimento médico para essa condição. Acompanhe a leitura!

Causas e fatores de risco da cervicalgia

A cervicalgia é um sintoma de diversas condições, tais como:

  • Hérnias de disco;
  • Artrite;
  • Artrose;
  • Estenose cervical;
  • Infecções na coluna vertebral;
  • Lesões musculares.

Para além disso, existem fatores que podem causar episódios agudos de dor na coluna cervical ou mesmo levar, ainda que sem uma doença associada, a um caso de cervicalgia crônica. O sedentarismo, o estresse, a prática intensa e repetitiva de atividades que sobrecarreguem a cervical e a má postura estão entre esses fatores.

Principais sintomas da cervicalgia

Por si só, a cervicalgia já é um sintoma: a dor na coluna cervical, que pode se manifestar de diferentes maneiras. São elas:

  • Dor ao movimentar o pescoço;
  • Dor na nuca que se irradia para os ombros;
  • Dor de cabeça.

Além da dor, outros sintomas podem surgir de forma associada à cervicalgia, muitas vezes, em decorrência de suas causas. Entre eles, podemos mencionar:

  • Desconforto ao movimentar a cabeça ou ao ficar na mesma posição por muito tempo;
  • Rigidez na nuca e dificuldade de movimentação;
  • Alterações perceptíveis na postura;
  • Tensão muscular;
  • Alterações neurológicas, como formigamento, dormência e perda de força no pescoço e nos braços;
  • Febre.

Sintomas como alterações neurológicas, por exemplo, podem ser sinais de alerta para problemas que atingem ou comprimem o sistema nervoso (como a estenose e a hérnia de disco). Já a febre pode aparecer nos casos em que a cervicalgia é causada por uma infecção da coluna vertebral.

O que fazer para aliviar a dor da cervicalgia?

Para aliviar a dor da cervicalgia, o primeiro passo é procurar ajustar as posições e a postura em busca de conforto e alívio. Isso deve ser feito em todos os momentos: durante o sono, o trabalho e na realização das atividades cotidianas. Exercícios e alongamentos para relaxar e fortalecer a musculatura, compressas e medicamentos analgésicos também podem ajudar a aliviar uma crise de dor na coluna cervical.

No entanto, é importante lembrar que a automedicação pode ser perigosa e, inclusive, levar à piora do quadro em alguns casos. Por isso, em todos os casos, mas especialmente quando a cervicalgia é acompanhada de outros sintomas e não passa com medidas simples, é fundamental procurar atendimento médico.

Como a cervicalgia é diagnosticada?

Na consulta com o médico especialista em coluna, é feita uma avaliação do histórico médico do paciente e dos sintomas relatados. Em seguida, o médico realiza um exame físico, com manobras específicas para identificar possíveis alterações no pescoço e nos nervos da região cervical.

Se necessário, podem ser feitos exames de imagem e neurológicos para complementar o diagnóstico da cervicalgia, e, principalmente, identificar as suas causas. Isso é importante porque, nos casos em que a dor é causada por alguma doença específica, o diagnóstico da cervicalgia também se torna o diagnóstico da condição causadora em si.

Quais os tratamentos da cervicalgia?

Os tratamentos da cervicalgia podem compreender desde as atividades mencionadas anteriormente para aliviar a dor até a adoção de estratégias específicas que visem a melhora dos sintomas e, nos casos em que há uma causa específica, a melhora do fator causador.

Medicamentos analgésicos, anti-inflamatórios e relaxantes musculares podem ser indicados pelo médico especialista, bem como exercícios de fisioterapia, bloqueios e infiltrações, massagens, colar cervical e outras estratégias conservadoras, para aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente.

Quando o tratamento cirúrgico é indicado?

Nos casos em que os tratamentos conservadores para a cervicalgia e suas causas não são suficientes para aliviar os sintomas e trazer uma melhora significativa para o paciente, o tratamento cirúrgico pode ser indicado.

O procedimento a ser realizado depende do problema que está causando a cervicalgia e precisa ser tratado. Nesse contexto, podem ser feitos procedimentos como a remoção de hérnias de disco, a colocação de próteses, as cirurgias de artrose na coluna ou para descompressão de nervos, entre outros.

Como prevenir a cervicalgia?

Muitos fatores causadores da cervicalgia podem ser prevenidos com algumas ações. A principal delas é a correção da postura. Nesse sentido, é importante manter o pescoço adequadamente alinhado ao restante da coluna vertebral, principalmente em atividades como usar o computador e o celular.

Abandonar o sedentarismo, com a prática de exercícios e alongamentos que visem o fortalecimento dos membros superiores e da região do pescoço também é fundamental para que as dores na coluna cervical e outros problemas sejam evitados.

Os hábitos saudáveis também devem se estender ao abandono do cigarro e à manutenção de uma boa hidratação e de uma alimentação equilibrada. Além disso, o acompanhamento médico da saúde da coluna vertebral também precisa estar sempre em dia.

O Dr. Flávio Zelada é ortopedista especialista em coluna e possui ampla experiência no diagnóstico e no tratamento das diversas condições que podem ser causadoras da cervicalgia. Se você precisa de ajuda para se livrar desse incômodo, entre em contato e agende uma consulta.

Fontes:

Sociedade Brasileira de Coluna

Associação Médica Brasileira