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Diferença entre cirurgia tradicional e minimamente invasiva na coluna

Diferença entre cirurgia tradicional e minimamente invasiva na coluna
Imagem: Shutterstock

Entenda as diferenças entre técnicas cirúrgicas para tratamento de condições da coluna vertebral

A indicação de cirurgia da coluna pode ocorrer em diversas situações. Hérnias de disco, estenoses, deformidades, dor crônica, entre tantas outras condições, podem ser tratadas a partir da intervenção cirúrgica. De forma bastante ampla, há duas maneiras de se realizar esse tipo de tratamento: cirurgia tradicional e minimamente invasiva na coluna.

Dentro dessas duas maneiras de se tratar a coluna vertebral cirurgicamente, há diversas técnicas cujas indicações variam de acordo com as necessidades do paciente, a condição a ser tratada e a gravidade dos sintomas. Neste conteúdo, vamos explorar, de modo geral, as principais diferenças entre cirurgia tradicional e minimamente invasiva na coluna. Acompanhe.

O que é a cirurgia da coluna tradicional?

A cirurgia tradicional da coluna também é conhecida como cirurgia aberta, pois consiste na correção dos problemas a serem tratados por meio de uma incisão maior na pele sobre a área da coluna que precisa do procedimento.

Quando indicada corretamente e realizada por um bom cirurgião especializado em coluna, a cirurgia tradicional na coluna é um procedimento bastante seguro e eficaz, ainda que tenha um período de recuperação muito longo e desconfortável.

O que é a cirurgia minimamente invasiva da coluna?

O termo “cirurgia minimamente invasiva da coluna” refere-se, na verdade, a um conjunto de técnicas diferentes desenvolvidas para trazer o mínimo dano possível aos tecidos manipulados pelo cirurgião durante o procedimento.

Para isso, são realizadas incisões menores, com instrumentos devidamente planejados para realizar as alterações necessárias para tratar as doenças da coluna de maneira tão eficaz quando as cirurgias tradicionais.

Dr. Flávio Zelada: especialista em cirurgia minimamente invasiva na coluna!

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Principais diferenças entre cirurgia tradicional e minimamente invasiva

A principal diferença entre cirurgia tradicional e minimamente invasiva na coluna está nas incisões. Enquanto a cirurgia tradicional exige a abertura de uma incisão na pele suficientemente grande para que o cirurgião tenha total acesso à área a ser operada, a cirurgia minimamente invasiva exige incisões menores, suficientes para manipular os instrumentos necessários para a realização do procedimento.

Isso leva a outra diferença crucial entre cirurgia tradicional e minimamente invasiva na coluna: o tempo de recuperação. Nas cirurgias minimamente invasivas, ele é significativamente menor e menos incômodo.

Os riscos de complicações também são uma diferença entre a cirurgia tradicional e minimamente invasiva na coluna. Ainda que minimizados, principalmente quando o procedimento é bem executado e os cuidados pós-operatórios seguidos corretamente pelo paciente, os riscos são maiores nos procedimentos abertos do que nas cirurgias minimamente invasivas.

Quais doenças podem ser tratadas por cirurgia minimamente invasiva?

Ainda que muitas pessoas acreditem que a cirurgia minimamente invasiva na coluna seja muito específica, a verdade é que esse tipo de procedimento, atualmente, é capaz de tratar diversas condições diferentes, tais como:

Essas condições podem ser tratadas por meio de diferentes procedimentos minimamente invasivos, indicados de acordo com a condição e sua gravidade. São eles:

  • Microdiscectomia: remoção do material herniado dos discos intervertebrais;
  • Descompressão lombar: procedimento que alivia a compressão dos nervos na região lombar;
  • Fusão espinhal minimamente invasiva: união de duas ou mais vértebras para reposicionar e estabilizar a coluna;
  • Cifoplastia e vertebroplastia: procedimentos indicados para tratar fraturas vertebrais;
  • Endoscopia de coluna: cirurgia minimamente invasiva realizada com o auxílio de um endoscópio.

Vantagens da cirurgia minimamente invasiva

Quando se fala em diferenças entre cirurgia tradicional e minimamente invasiva na coluna, é importante destacar que elas se apoiam principalmente nas vantagens da cirurgia minimamente invasiva, que incluem:

  • Menor dano aos músculos e tecidos adjacentes à coluna;
  • Recuperação mais rápida e mais tranquila;
  • Menor risco de infecção e outras complicações pós-cirúrgicas;
  • Cicatrizes menores e mais discretas.

Quando a cirurgia tradicional ainda é indicada?

Ainda que, ao comparar cirurgia tradicional e minimamente invasiva na coluna, os procedimentos minimamente invasivos sejam mais vantajosos, a cirurgia tradicional ainda pode ser indicada como método preferencial de abordagem em alguns casos.

Entre esses casos, os mais comuns são os de instabilidade grave da coluna, que exigem uma intervenção mais complexa, e deformidades em níveis graves que exigem a fixação com parafusos, hastes e outras intervenções.

O que considerar ao escolher entre as duas abordagens?

A escolha entre cirurgia tradicional e minimamente invasiva da coluna deve ser feita em conjunto com o médico especialista, que deverá avaliar qual tipo de técnica é o mais adequado para tratar a condição do paciente.

Para isso, deve-se analisar cuidadosamente todos os detalhes do diagnóstico realizado e das condições gerais de saúde do paciente, para avaliar qual tipo de procedimento é mais benéfico para o seu caso.

Especialista em cirurgia minimamente invasiva da coluna: por que é importante?

Quando um médico especialista em coluna também é especializado em cirurgias minimamente invasivas, sua amplitude de atuação é potencializada, possibilitando abordagens mais acertadas e, como vimos anteriormente, muito mais vantajosas para o paciente.

Por isso, ao investigar problemas de coluna que possam ter indicação cirúrgica, vale a pena buscar por um profissional que seja especializado nos procedimentos minimamente invasivos.

O Dr. Flávio Zelada é ortopedista especialista em coluna e, também, em procedimentos minimamente invasivos. Para mais informações, entre em contato agora mesmo e agende uma consulta.

 

Fontes:

Dr. Flávio Zelada

Sociedade Brasileira de Coluna