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Fratura na coluna: sintomas, tipos e tratamento

Fratura na coluna: sintomas, tipos e tratamento
Imagem: Shutterstock

Conheça os diferentes tipos de fraturas na coluna, seus sintomas e opções de tratamento

Uma fratura na coluna ocorre quando uma das vértebras da coluna vertebral se rompe. Esse tipo de lesão pode causar dor severa, limitações de movimento e, em casos graves, paralisia.

Neste artigo, vamos explorar os tipos de fraturas na coluna, seus sintomas e as opções de tratamento. Você também verá como prevenir complicações e cuidar da saúde da sua coluna após uma lesão. Continue lendo e entenda os detalhes!

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Quais são os tipos de fratura na coluna?

Conheça os tipos mais comuns de fratura na coluna!

Fratura de compressão

A fratura de compressão acontece quando a vértebra é comprimida, geralmente devido a uma perda de densidade óssea. É comum em pessoas com osteoporose.

Fratura por osteoporose

A fratura por osteoporose ocorre devido ao enfraquecimento dos ossos, o que torna a coluna vulnerável a lesões. Pequenos traumas, como uma tosse forte ou um movimento brusco, podem resultar em fraturas.

Fratura patológica

Essa fratura resulta de doenças que afetam a força dos ossos, como o câncer. Com o enfraquecimento ósseo, as fraturas podem ocorrer mesmo com traumas pequenos ou sem qualquer traumatismo.

Fratura traumática

As fraturas traumáticas ocorrem após eventos de grande impacto, como acidentes de carro ou quedas fortes. Esse tipo de fratura pode afetar qualquer parte da coluna e variar de leve a grave.

Fratura na região cervical

As fraturas na região cervical são particularmente graves devido à proximidade com a medula espinhal. Elas podem causar danos significativos, incluindo paralisia.

Fratura por explosão

Esse tipo de fratura na coluna ocorre quando a vértebra é esmagada por uma força axial. A vértebra se fragmenta em várias partes, o que pode resultar em instabilidade. Em alguns casos, os fragmentos ósseos podem pressionar o canal vertebral, afetando a medula espinhal e as raízes nervosas.

O que são fraturas estáveis e instáveis?

As fraturas estáveis não geram deformidades nem comprometem os nervos, sendo consideradas menos graves. Esse tipo de lesão permite optar por tratamentos conservadores.

Por outro lado, as fraturas instáveis apresentam deformidades importantes, como cifose e perda de altura. Além disso, é possível sofrer danos neurológicos, como compressão do canal medular ou lesões nos nervos.

Devido à gravidade, as fraturas instáveis tendem a piorar se não forem tratadas de forma adequada.

O que pode causar fratura na coluna?

Traumas graves estão entre as principais causas de uma fratura na coluna. Acidentes de trânsito, quedas de grandes alturas e lesões esportivas são situações comuns que levam a esse tipo de lesão.

Condições de saúde, como a osteoporose, também aumentam o risco de fraturas. Nessa doença, os ossos perdem densidade e tornam-se mais frágeis, ficando suscetíveis até mesmo a pequenos impactos.

Tumores e cânceres que se espalham para os ossos também podem enfraquecê-los, o que pode resultar em fraturas.

O envelhecimento natural é outro fator relevante. Com o passar dos anos, ocorre a degeneração dos discos intervertebrais e a perda de massa óssea. Isso eleva o risco de fraturas por compressão, sobretudo em idosos.

Quais são os sintomas das fraturas na coluna?

Abaixo, veja os principais sintomas de fratura na coluna:

  • Dor nas costas: surge de forma repentina e intensa, principalmente após quedas ou acidentes. Movimentos e postura em pé tendem a agravar a dor;
  • Sensibilidade ao toque: ao pressionar a área afetada, a dor aumenta, sugerindo uma possível lesão na coluna;
  • Formigamento ou dormência: essas sensações, acompanhadas de fraqueza em partes do corpo, podem indicar que os nervos espinhais estão sendo comprimidos;
  • Dificuldade de movimentação: a limitação nos movimentos, sobretudo nas pernas, aponta para danos à medula espinhal, dependendo da localização da fratura;
  • Perda de altura: o colapso de uma vértebra pode causar redução na altura do indivíduo, um sintoma comum em casos graves;
  • Deformidades na coluna: alterações como hipercifose, em que a coluna se curva excessivamente para frente, podem surgir após fraturas múltiplas não tratadas.

Reconhecer esses sintomas é fundamental para evitar complicações. Se suspeitar de fratura na coluna, procure atendimento médico imediatamente.

Quais as possíveis complicações?

As fraturas na coluna podem gerar complicações sérias quando não tratadas de forma imediata e adequada. Há riscos de o indivíduo desenvolver deformidades permanentes, limitações na mobilidade e, em casos graves, paralisia.

Como diagnosticar uma fratura na coluna?

O diagnóstico de uma fratura na coluna começa com um exame físico detalhado. O médico avalia a região afetada em busca de dor, deformidades ou outros sinais de lesão.

É comum solicitar ao paciente informações sobre o mecanismo da lesão, como quedas ou acidentes, para entender melhor o quadro clínico. Para confirmar o diagnóstico e identificar detalhes como a localização e a gravidade da fratura, exames de imagem são indispensáveis.

Radiografias ajudam a visualizar os ossos, enquanto tomografias computadorizadas mostram a extensão do dano em maior detalhe. Já a ressonância magnética é útil para avaliar lesões nos tecidos moles ou na medula espinhal.

Exames neurológicos completam o processo. Eles verificam se houve comprometimento dos nervos, analisando reflexos, sensibilidade e força muscular. Essas informações são essenciais para determinar o tratamento mais adequado e evitar complicações.

Quais os tratamentos para fratura na coluna?

O tratamento para fratura na coluna pode ser conservador ou cirúrgico, dependendo da gravidade da lesão e das condições do paciente. A maioria das fraturas é tratada de forma conservadora, com medidas clínicas orientadas por um ortopedista.

O tratamento conservador é indicado quando não há lesões na medula espinhal. Ele inclui o uso de coletes, colares cervicais ou imobilização com gesso por 8 a 12 semanas, até a cicatrização das vértebras. Analgésicos e repouso relativo também são prescritos para aliviar a dor e facilitar a recuperação.

Quando o tratamento cirúrgico é recomendado?

O tratamento cirúrgico é recomendado em casos graves, em que há comprometimento da medula ou instabilidade da coluna. Nesses procedimentos, o cirurgião utiliza dispositivos metálicos, como parafusos, para alinhar as vértebras e sustentar o peso corporal.

Como funciona a recuperação após a cirurgia da coluna?

Durante o período de recuperação, o repouso absoluto é indicado na primeira semana. Atividades leves, como caminhar e se sentar, devem ser retomadas gradualmente. Exercícios mais intensos, como correr ou levantar peso, precisam ser evitados até a liberação médica.

Cuidados e prevenção para evitar fraturas na coluna

As principais orientações para prevenir as fraturas na coluna são:

  • Repouso adequado: nos primeiros dias após a lesão, fique em repouso absoluto, seguindo as recomendações médicas;
  • Postura correta ao deitar-se: mantenha as pernas ligeiramente elevadas com dois travesseiros sob os pés para melhorar a circulação;
  • Retorno gradual às atividades: inicie tarefas leves com orientação médica;
  • Evite movimentos bruscos: não faça giros rápidos com o pescoço ou as costas;
  • Aposte na hidroterapia: a fisioterapia na água ajuda a fortalecer os músculos da coluna sem causar desconforto;
  • Alimentação equilibrada: inclua alimentos ricos em cálcio e vitamina D para fortalecer os ossos, especialmente em casos de osteoporose.

Agende sua consulta com o Dr. Flávio Zelada e receba o cuidado necessário para tratar sua fratura na coluna. Não espere mais para cuidar da sua saúde e garantir uma ótima recuperação!

 

Fonte:

Manual MSD