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O que é discopatia degenerativa?

O que é discopatia degenerativa?
Imagem: Shutterstock

Condição envolve o desgaste gradual dos discos intervertebrais, podendo causar dor nas costas, rigidez e limitação de movimento

A discopatia degenerativa é uma condição que afeta os discos intervertebrais, estruturas responsáveis por amortecer os movimentos e proporcionar flexibilidade à coluna vertebral. Com o tempo, esses discos podem sofrer desgaste devido ao envelhecimento ou a fatores como lesões repetitivas e sobrecarga, resultando em sua degeneração. Esse processo pode levar à diminuição da altura dos discos, perda de flexibilidade e, em casos mais graves, ao surgimento de fissuras ou rupturas que afetam as raízes nervosas.

A degeneração dos discos intervertebrais é uma das causas mais comuns de dor nas costas, podendo causar desconforto e limitações nos movimentos, principalmente na região lombar e cervical. Além da dor, a discopatia degenerativa pode ocasionar inflamação, compressão dos nervos e redução da mobilidade, afetando a qualidade de vida do paciente. Saiba mais a seguir!

Atente-se- aos fatores de risco da discopatia degenerativa!

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Quais as causas da discopatia degenerativa?

A discopatia degenerativa pode ser causada por diversos fatores, sendo o principal o envelhecimento natural do organismo. Com o passar dos anos, os discos intervertebrais perdem parte de sua flexibilidade, elasticidade e capacidade de absorver impacto, o que leva ao seu desgaste progressivo. Além disso, fatores genéticos também podem influenciar a predisposição ao desenvolvimento dessa condição, tornando algumas pessoas mais propensas a sofrer com a degeneração dos discos.

Outras causas importantes incluem lesões repetitivas e sobrecarga da coluna, como no caso de pessoas que realizam movimentos excessivos ou mantêm posturas inadequadas por longos períodos. O excesso de peso também contribui para o desgaste dos discos, pois aumenta a pressão sobre a coluna vertebral.

Condições como artrite, alterações posturais e traumatismos, como quedas ou acidentes, também podem acelerar o processo degenerativo. Essas causas combinadas podem resultar em uma maior fragilidade dos discos, aumentando o risco de discopatia degenerativa.

A discopatia degenerativa apresenta sintomas?

A discopatia degenerativa pode apresentar sintomas que variam de intensidade dependendo do grau de degeneração dos discos intervertebrais e da compressão das raízes nervosas. Em muitos casos, os sintomas se manifestam como dores nas costas, que podem ser contínuas ou intermitentes, e frequentemente se intensificam com atividades físicas ou posturas inadequadas.

Os principais sintomas da discopatia degenerativa incluem:

  • Dor nas costas, geralmente, a dor é localizada na região lombar ou cervical, podendo irradiar para outras áreas;
  • Rigidez nos discos intervertebrais;
  • Formigamento e dormência em áreas como braços e pernas;
  • Fraqueza muscular;
  • Dor que piora com o movimento, especialmente ao levantar objetos pesados, fazer flexões ou ficar em pé por períodos prolongados;
  • Limitação de movimento.

Como o diagnóstico é realizado?

O diagnóstico da discopatia degenerativa é realizado por meio de uma combinação de avaliação clínica e exames de imagem. Inicialmente, o médico faz uma análise detalhada dos sintomas, histórico médico e atividades diárias do paciente, além de realizar um exame físico para avaliar a mobilidade e identificar possíveis sinais de compressão nervosa.

Para confirmar o diagnóstico e entender a gravidade da degeneração dos discos, o médico pode solicitar exames de imagem, como:

  • Raio-X;
  • Ressonância magnética;
  • Tomografia computadorizada;
  • Exames neurológicos.

Com base nos resultados desses exames, o médico pode determinar o grau de degeneração e planejar o tratamento mais adequado para o paciente.

Quais os tratamentos da discopatia degenerativa?

O tratamento da discopatia degenerativa pode variar dependendo da gravidade dos sintomas e do grau de degeneração dos discos intervertebrais. Em casos iniciais, o foco é alívio da dor, redução da inflamação e melhoria da qualidade de vida do paciente. Quando os sintomas são mais graves, pode ser necessário um tratamento mais intensivo, incluindo opções cirúrgicas. Os tratamentos podem ser classificados em conservadores e cirúrgicos:

Tratamentos conservadores

Inclui principalmente o uso de medicamentos, realização de fisioterapia, aplicação de terapias complementares (como acupuntura, massagem terapêutica e quiropraxia), mudanças no estilo de vida e uso de órteses.

Tratamentos cirúrgicos

Quando os tratamentos conservadores não são eficazes e os sintomas são graves, uma intervenção cirúrgica pode ser necessária. Entre as opções de cirurgia para discopatia degenerativa estão:

  • Microdiscectomia: remoção parcial ou total de um disco intervertebral danificado para aliviar a compressão nervosa;
  • Artrodese espinhal: fusão das vértebras adjacentes para estabilizar a coluna e aliviar a dor causada pela degeneração dos discos;
  • Substituição do disco intervertebral: em casos selecionados, pode ser realizada a substituição do disco danificado por uma prótese para manter a mobilidade da coluna.

O tratamento ideal depende de uma avaliação cuidadosa do médico, considerando a gravidade da degeneração discal e os sintomas apresentados pelo paciente. Em muitos casos, uma combinação de tratamentos conservadores e, quando necessário, cirúrgicos, é a abordagem mais eficaz.

Como prevenir a discopatia degenerativa?

Embora não seja possível evitar completamente a discopatia degenerativa, algumas práticas podem ajudar a reduzir o risco de desenvolvimento e retardar seu avanço. A prevenção se baseia principalmente em adotar hábitos saudáveis que protejam a coluna e favoreçam o bem-estar geral. Algumas das principais medidas preventivas incluem:

  • Manter um peso saudável;
  • Adotar boa postura corporal;
  • Praticar exercícios físicos regularmente;
  • Evitar esforços excessivos e movimentos repetitivos;
  • Manter a coluna ativa e flexível;
  • Evitar o tabagismo;
  • Realizar check-ups regulares.

Com esses cuidados, é possível reduzir significativamente os riscos de discopatia degenerativa e melhorar a qualidade de vida, mantendo a saúde da coluna ao longo do tempo.

Qual a diferença de hérnia de disco e discopatia degenerativa?

A hérnia de disco e a discopatia degenerativa são duas condições distintas, embora relacionadas, que afetam os discos intervertebrais da coluna. Conforme foi explicado, a discopatia degenerativa refere-se ao desgaste gradual dos discos intervertebrais, que ocorre naturalmente com o envelhecimento ou devido a fatores como sobrecarga, falta de exercício e má postura.

A hérnia de disco ocorre quando o material gelatinoso (núcleo pulposo) do disco intervertebral sai de sua posição normal e pressiona as raízes nervosas da coluna. Isso pode causar dor intensa, formigamento, dormência e fraqueza nas áreas afetadas. A hérnia é frequentemente associada à degeneração do disco, mas também pode ser causada por movimentos bruscos, levantamento de peso inadequado ou lesões.

A discopatia degenerativa pode não necessariamente causar hérnia de disco, mas pode levar a ela, já que os discos degenerados podem ser mais suscetíveis a danos. Ambas as condições podem causar sintomas semelhantes, como dor nas costas, mas a hérnia de disco tende a ser mais aguda e incapacitante devido à compressão nervosa.

Quem tem discopatia degenerativa pode trabalhar?

Sim, muitas pessoas com discopatia degenerativa podem continuar a trabalhar, mas isso depende da gravidade da condição, do tipo de trabalho e das orientações médicas. Em casos leves ou moderados, o tratamento adequado, que inclui fisioterapia, medicamentos e mudanças no estilo de vida, pode ajudar a controlar os sintomas e permitir que o paciente desempenhe suas funções normalmente. No entanto, o nível de desconforto e as limitações físicas podem variar de pessoa para pessoa.

Se a condição for grave, com dor constante ou dificuldades significativas de mobilidade, pode ser necessário ajustar a carga de trabalho ou até mesmo buscar alternativas, como um trabalho mais flexível ou um afastamento temporário, até que o tratamento traga alívio.

É importante sempre consultar um médico especializado, como um ortopedista especialista em coluna, para obter orientação sobre como gerenciar a discopatia degenerativa no ambiente de trabalho.

Entre em contato e agende uma consulta com o Dr. Flávio Zelada para saber mais.

 

Fontes:

Sociedade Brasileira de Coluna

Dr. Flávio Zelada